quinta-feira, agosto 28

Ensaio sobre a Cegueira


A cidade sem manutenção exibe a podridão. A propriedade privada desconexa se extingue.

Fernando explora os limites humanos, através do caos que se torna a vivência de um lugar esquecido pelo mundo, sem regras e repleto de necessidades. O trágico cada vez mais conflitante, os valores variáveis, o animalesco.



Hélvio Romero/AE


segunda-feira, agosto 25

Útero


Sobre a casa da infância, cantor & compositor Tom Zé dita:

' Saudade, proteção e um terror enorme. Um dia em que desci para o quintal, na parte que ficava à janela do quarto de dormir, e descobri que eu já tinha um passado enorme'



Trip _ ano 20 set/2007 nº159 // Entre sem bater

quinta-feira, agosto 21

quarta-feira, agosto 20

Planta

S/T - serigrafia. 50X70
- B'NAI B'RITH



- Toillete. Col. Daros Latinoamérica,
Zurique, Suiça.



Léon Ferrari propõe o que se diz respeito dos suportes habituais, zombar dos opressores da cera trágica, confundir o público e o privado de uma cidade – as ruas e a intimidade das casas – numa planta gigantesca onde as escalas de vida social se entretecem as heliografias urbanas em papel de planta são um dos maiores proveitos desse trabalho. São obras em que aquela passagem do caos às caixas e gaiolas se inverte. Parte de estruturas que todos consideramos exemplos de ordem – planta de residências e cidades, tabuleiros de xadrez, o desleixo reiterativo da selva – e transforma suas regras básicas. O rei preto com a rainha branca, e o branco com a preta.




terça-feira, agosto 12

A Casa Xinguana

19/8/2008, 19h

o Museu da Casa Brasileira realiza mesa-redonda sobre este tipo de habitação / seu contexto cultural e social
&
a dimensão histórica da ocupação do território brasileiro pré-descobrimento






Exposto




O que? ArtDeco Brasileiro
Quando? Até 05 de outubro de 2008
Onde? Pinacoteca do Estado de São Paulo
De quem? Coleção Fulvia e Adolpho Leirner

Surgiu? Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, Paris em 1925
Idéia? decorativas oriundas de culturas indígenas e de velhas fontes do primitivismo clássico





Á comunidade do Pirajussara





Morar na periferia de São Paulo é muchar ou se xingar por dentro,no transporte que é uma epopéia podre,humilhante, até à escravidão das cozinhas,escritórios ou esquinas do centro a cada dia. (Será que já é morada de aluguel, a condução que toma até seis horas por jornada? Que cobra preços de litro de leite, cada vez que rodamos a catraca?). “Esconde o endereço, fio. Põe o da vó!”, pra conseguir registro em carteira. Morar nas bordas da cidade é sonhar abrir uma birosca na entrada, colada no portão. Planejar um comércinho pra aliviar a carga, remediar o prato. É zonzeira e o necrotério dos prontos-socorros, açougues de avental branco, com três vigias pra cada médico.
É temer a chuva, com esgoto transbordando e se exalando, se convidando pra visitar o mocó.O bueiro metralhando as narinas. Há quem chegue a passar o papel higiênico no ar, querendo limpas a brisa. Córreguinhos: a saliva cariada da cidade. Aluga alaga aluga alaga. Tábua, tomba, tauba, taba.




>>> trecho de: Morada >>> Edições Toró :::
fotografias de Guma
escritos de Allan da Rosa




gumafotos@gmail.com
letradarosa@yahoo.com.br

terça-feira, agosto 5